terça-feira, 21 de julho de 2009

"No Jardim...


eu me ligo em você, planto cores..." e se tratanto de Burle Marx, plantava cores em diversas formas. A maioria o conhece como um grande paisagista, mas o artista percorreu por diversos campos da arte, foi pintor, tapeceiro, ceramista, escultor, criador de jóias e até cantor. Nasceu em São Paulo em 1909 passando a residir no Rio de Janeiro a partir de 1913, onde se encontra a maioria de sua criação artística. De 1028 a 29 morou na Alemanha onde entra em contato coma as vanguardas artísticas como Picasso, Matisse, Klee e foi neste país que descobriu seu amor pelo paisagismo ao visitar o Jardim Botânico de Berlim.Ao voltar no Rio de Janeiro e seguindo o conselho de seu amigo arquiteto Lucio Costa, Burle Marx ingressa na Escola Nacional de Belas Artes e convive com,até então desconhecidos, Oscar Niemeyer, Hélio Uchôa, Milton Roberto, entre outros que firmaram grande contribuições na Arquitetura Moderna Brasileira, como por exemplo, o terraço-jardim que Marx projetou para o Edifício Gustavo Capanema é considerado um marco de ruptura no paisagismo brasileiro, o jardim possuía uma configuração inédita no país e no mundo. A partir daí, o artista não parou mais de inovar. Em 1985, o paisagista doou seu sítio de 365.000 metros quadrados com todo o seu acervo e inclusive com uma siginificativa coleção de plantas ao IPHAN. Faleceu no Rio de Janeiro em 1994 deixando um grande legado artístico não só no Brasil mas em outros países também.
Se quer saber mais sobre o artista e conhecer suas outras facetas, não deixe de visitar o MAM que abrigará até o dia 13 de setembro a exposição "Roberto Burle Marx 100 anos: a permanência do instável", aos domingos a entrada é gratuita.